A importância de educar para as emoções

Por Inês Andrade, Presidente da No Bully Portugal. 

01/06/2019 

Blog "Famílias No Bully"

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Cada vez mais, se torna evidente a necessidade de formar pessoas que têm consciência das suas emoções, que as sabem gerir, e que compreendem o que os outros estão a sentir. A nossa sociedade precisa de mais dessas pessoas, que são capazes de se auto-regular e de interagir com os outros com empatia e respeito – só assim poderemos construir uma sociedade melhor!

Vários estudos concluíram que as pessoas com maiores competências emocionais têm mais sucesso na escola, têm melhores relações, e envolvem-se menos frequentemente em comportamentos nocivos.

Adicionalmente, estando as profissões mais mecânicas a ser substituídas por máquinas, as “soft skills” estão a ser cada vez mais valorizadas e consideradas insubstituíveis por máquinas. Isto significa que as crianças de hoje vão necessitar de apresentar ainda mais competências emocionais quando se candidatarem a uma função profissional.

Ao conjunto destas competências deu-se um nome: Inteligência Emocional (IE), ou seja, “a capacidade de monitorizar as nossas próprias emoções, assim como as emoções dos outros, para distinguir e rotular diferentes emoções corretamente, e usar informações emocionais para guiar seu pensamento e comportamento e influenciar o dos outros” (Goleman, 1995; Mayer & Salovey, 1990). 

E agora?

A questão que surge agora é: será que estamos a educar as crianças e jovens nesse sentido? Nem todas as famílias estão preparadas para o fazer, e nem todas as escolas têm a capacidade para tal. De resto, os conteúdos que as crianças e jovens consomem na televisão e online também nem sempre são os mais benéficos para desenvolver competências emocionais.

Cria-se, assim, uma distância entre o que é necessário para uma sociedade melhor e a educação que a maioria das famílias e escolas tem ferramentas para dar. O que fazemos com isto? Encontramos novas soluções!

O que cada família pode fazer?

As interações dentro da família e o tempo passados juntos são essenciais para o desenvolvimento emocional das crianças e jovens. Assim sendo, há algumas coisas que todas as famílias podem fazer para criar crianças e jovens com maior Inteligência Emocional:

  1. Conversar sobre as emoções de forma descontraída e encorajar os mais novos a partilhar o que sentiram no seu dia, sem serem julgados
  2. Ver filmes ou ler livros que explorem as emoções e discutir os mesmos – por exemplo, o filme “Divertida Mente” (Inside Out em inglês)
  3. Quando os mais novos passam por algo mais intenso, promover uma conversa na qual eles possam expressar o que sentiram e sentir-se apoiados pelos adultos
  4. Validar e respeitar emoções de quem se sentir com raiva ou tristeza, dando-lhes tempo para processar as mesmas
  5. Partilhar com os mais novos experiências que tenha passado na idade deles, com as quais eles se possam identificar
  6. Se um adulto da família tiver uma reação mais extrema ou desapropriada, procurar um momento para admiti-lo e pedir desculpa aos outros
  7. Respirar fundo sempre que as emoções estiverem a explodir! É a melhor solução para evitar enormes discussões e conflitos

Deixamos estas pequenas dicas que, a longo prazo, farão sem dúvida uma enorme diferença!

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