O que é o bullying?

A UNESCO aprovou uma nova definição mais inclusiva de bullying escolar, que vai além da agressão individual e se torna um processo social prejudicial. 

Essa definição destaca o bullying como um comportamento interpessoal indesejado e repetido, impulsionado por desequilíbrios de poder vinculados a normas sociais e institucionais dentro da escola e da comunidade em geral, que causa danos físicos, sociais e emocionais aos indivíduos e à comunidade escolar.

Principais aspectos da nova definição:

  1. Um processo social, não apenas atos individuais: Enfatiza que o bullying ocorre dentro de uma rede social específica e que os desequilíbrios de poder são influenciados pelo contexto social e institucional mais amplo.
  2. Desequilíbrio de poder: Os desequilíbrios de poder não se referem apenas à força física, mas podem estar vinculados ao status social, às normas e às estruturas institucionais.
  3. Danos à comunidade como um todo: A definição reconhece que o bullying afeta não apenas o alvo imediato, mas também o ambiente escolar e a comunidade em geral.
  4. Comportamento involuntário: Continua sendo um comportamento indesejado e repetido que causa danos físicos, sociais e emocionais.
  5. Fatores contextuais: Normas sociais e institucionais, bem como o sistema educacional em geral, podem possibilitar ou inibir o bullying.
  6. Ausência de suporte eficaz: A definição também implica na falta de cuidado ou suporte adequado de colegas e adultos para o alvo.

Quais são os tipos de bullying?

  • Bullying físico - usando a força física para magoar outro, ao bater, empurrar, pontapear ou roubar;
  • Bullying verbal - usando palavras para humilhar outro, ao ameaçar, insultar, ou ridicularizar.
  • Bullying relacional - isolando o colega do grupo, espalhar rumores, ou usá-lo como bode expiatório.
  • Cyberbullying - usando os telemóveis, emails, chats e social media para fazer bullying a outro. 

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Que papéis existem no bullying?

Em cada situação de bullying, as pessoas envolvidas desempenham certos papéis. Estes podem manter-se ao longo do tempo ou mudar.

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    Alvos

    Quem sofre o bullying.

    Podem precisar de ajuda a aprender a responder ou de proteção, até que os bullies parem. 

    Podem ter danos físicos, depressão, ansiedade, transtornos alimentares, vergonha extrema e tendências suicidas.

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    Bullies

    Quem pratica o bullying.

    Procuram ter poder sobre os colegas e protagonismo no grupo.

    Precisam de ajuda para alterar a sua atitude, para evitar que leve a absentismo escolar, abuso de drogas, violência no namoro e abuso sexual. 

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    Apoiantes do Bully

    Quem dá força os bullies.

    Não são quem faz o bullying, mas apoiam o bully, ao rir-se com ele. Procuram aceitação do grupo ou proteção.

    Pode levar a absentismo escolar, abuso de drogas, depressão e ansiedade.

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    Observadores

    Quem assiste ao bullying.

    Estas pessoas permitem que o bullying continue ao serem passivos, por medo ou desinteresse.

    Pode levar também a absentismo escolar, abuso de drogas, depressão e ansiedade.

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    Líderes positivos

    Quem apoia e defende os alvos.

    Dão apoio aos alvos, denunciam o bullying e fazem frente aos bullies, por sentirem empatia por quem está a sofrer e serem corajosos.

    Pode levar a maior auto-confiança, aprendizagem e competências sociais.

A sua criança está envolvida em bullying? Nós podemos ajudar.

Damos apoio gratuito a famílias que estão à procura de formas eficazes de lidar com o bullying.

Pode agendar uma videochamada connosco para percebermos que alternativas têm para responder à situação em concreto.

Quantos jovens estão envolvidos em bullying em Portugal?

  • 46% envolvidos
  • 38% sofreram

  • 31% fizeram

A Empatia é a cura para o bullying

Artigo de Inês Freire de Andrade 

Blog Famílias No Bully

 

Prevalência
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A maior parte do bullying acontece entre os 2º e 3º ciclos do ensino básico. 

Os tipos mais comuns são o bullying verbal e social.1 

Fenómeno de grupo
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O bullying geralmente envolve grupos que se apoiam mutuamente de modo a intimidar outros. 

Raramente é uma simples interação entre duas pessoas. 2

Percepção dos adultos e jovens
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Muitas vezes as experiências de bullying dos jovens e a perceção dos adultos são diferentes. 

Adicionalmente, os adultos tendem a não saber como agir mesmo reconhecendo situações de bullying.3 

Evolução no tempo
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Há uma crescente consciencialização do problema do bullying, o que pode levar alguns a acreditar que o bullying está a aumentar. 

No entanto, estudos sugerem que as taxas de bullying podem estar a diminuir. O que temos a certeza é que os níveis são muito mais altos do que gostaríamos, e que é necessário trabalhar para os reduzir!

Novo artigo - Dr.ª Ana Gomes

"Comportamentos agressivos na infância: como lidar com eles?"

Grupos SOS Bullying

Sabemos que o bullying pode ser doloroso e difícil de dar a volta. Estamos cá para a sua família! Durante 5 semanas, podem juntar-se a outras famílias nesta situação e receber formação e apoio para enfrentar o bullying.

Novo artigo - Blog Famílias No Bully

"Bullying em tempos de pademia"

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